José nasceu a 28 de março de 1913, em Sahuayo, Michoacán, México, na casa
n° 136 da então Rua Tepeyac, filho de Macario Sánchez Sánchez e de Maria del Río
Artega (dona Mariquita). Pertencia a uma das principais
famílias de Sahuayo, de classe média alta; embora que os Sánchez fossem espanhóis,
há vários anos eles moravam naquela cidade, sendo cristãos convictos.
Família Sánchez del Río
De pé, da esquerda para a direita: Macario, Miguel e Guilherme
Sentados, da esquerda para a direita: Maria, Célia, dona Maria del Río
(Mãe), Macario (Pai), foto do beato (já martirizado) e Maria Luisa.
Foi batizado na Paróquia do Apóstolo Santiago, no dia 3 de abril de 1913,
pelo
Padre Luis
Amezcua Calleja, vigário paroquial.
Seus padrinhos foram José E. Ramírez e Angelina
Ramírez. O registro de batismo foi feito no Livro de Batizados n° 44, folha 33,
n° 195.
Recebeu o
sacramento do crisma no dia 12 de outubro[1]
(de 1917, das mãos do bispo de Tehuantepec, Dom Ignacio Plasencia, tendo por
padrinho José del Río.
O menino se tornou um católico praticante e fiel, devoto da Virgem de
Guadalupe, de São Luiz Gonzaga, do Coração de Jesus e do padroeiro de sua
Paróquia, Santiago Apóstolo.
Frequentou escola de instrução primária em Sahuayo, tendo por professores
os padres Antonio Rojas e Alberto Navarro Orozco.
José ou Joselito tinha quatro anos quando se iniciaram os primeiros
conflitos do Estado Mexicano e a Igreja Católica, em 1917. Com o aumento dos
conflitos entre civis e federais em torno da questão religiosa, muitas famílias
sahuayenses emigraram para as cidades de Guadalajara, Ocotlán e La Barca no Estado de Jalisco.
Os Sánchez del Río mudaram sua residência para Guadalajara, onde José
prosseguiu com seus estudos. Com aproximadamente nove anos, em 1922, já em
Guadalajara, José fez sua primeira comunhão, conforme a tradição mexicana,
tendo por padrinho, o vizinho e amigo de sua família, Rafael Picazo Sánchez.
Um sacerdote já
falecido relembrou, por ocasião de sua beatificação que ele gostava de
organizar brincadeiras para as crianças, falava pra elas sobre Jesus e as levava
para fazer visitas ao Santísimo na Igreja de Santiago Apóstolo.
José Sánchez em sua Primeira Comunhão
Na grande
perseguição do governo mexicano à religião cristã no início do século XX
(1926-1929), Sahuayo, terra natal de José, foi invadida pelo general
Tranquilino Mendoza, no dia 4 de agosto de 1926, festa do santo padroeiro dos
sacerdotes, Cura d’Ares. Nesse mesmo dia, foi preso e fuzilado dentro da Igreja
Paroquial de Sahuayo, o ex-presidente municipal José Sánchez Ramírez.
O irmão do
presidente municipal fuzilado, Ignácio Sánchez Ramírez, Presidente da
Associação dos Adoradores do Santíssimo Sacramento, começou a organizar um
grupo de cristeros na região de Sahuayo. Muitos católicos ingressaram nas
fileiras dos que defendiam a liberdade religiosa.
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