Imagens do Cemitério de Sahuayo, onde José Luis sofreu o martírio
A cada violência
que recebia, José Luis gritava: “Viva Cristo Rei!”. Fica difícil não se
emocionar ao imaginarmos a dor que nosso herói de Cristo passou e em nada se
abalou sua fé.
Rafael Picazo deu
ordens para que matassem seu afilhado, mas, não se dirigiu ao cemitério que em
terras sahuayenses é chamado Panteón. Já no jazigo, o chefe da escolta, Alfredo
Amezcua Novoa, ordenou que o apunhalassem para ver se José renegava sua fé,
mas, foi sem sucesso sua atitude, pois, embora sofrendo punhaladas em seu corpo,
o nosso herói se manteve impávido.
Mostraram-lhe,
então, a sepultura e um dos homens disse: “Isto é onde nós iremos enterrá-lo”.
O menino respondeu: “Isso é bom. Eu perdoo a todos vocês, uma vez que somos
todos cristãos. Vamos ver uns aos outros no céu. Viva Cristo Rei!”
Por maldade, um de
seus algozes lhe perguntou se ele queria enviar uma mensagem a seu pai. José
respondeu: “Que nos veremos no céu! Viva Cristo Rei! Viva Santa Maria de
Guadalupe!”.
Às onze e meia
(23h30min) daquela noite de sexta-feira, 10 de fevereiro de 1928, para
silenciar aqueles gritos, Rafael Gil Martínez, que compunha a tropa, tirou sua
pistola e disparou na cabeça de José Luis Sánchez del Río, que caiu banhado em
sangue.
Francisco Castillo
foi obrigado a cavar a sepultura do beato, onde seu corpo foi sepultado, sem
caixão, sem mortalha, recebendo pás de terra diretamente em seu corpo.
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