Não conformado,
José escreveu ao general Prudêncio Mendoza, que comandava as tropas de Cotija,
pedindo-lhe para se aliar aos cristeros.
Com o apoio de suas
tias maternas Maria e Magdalena, se dirigiu a Cotija, onde, após oposição do
próprio general Mendoza, devido à sua pouca idade, José foi aceito como porta-bandeira
e clarinetista da tropa católica, podendo ajudar os soldados com as esporas,
engraxaria as armas, prepararia a comida e cuidaria dos cavalos.
Como o governo
perseguia os familiares dos cristeros,
José, para proteger a sua família que era conhecida e tinha dinheiro, convenceu
todos os seus companheiros para que o chamassem apenas de José Luis.
Quero acreditar que
influiu em sua escolha de um nome, diria até religioso, sua devoção a São Luiz
Gonzaga, cuja imagem está colocada no altar principal da Igreja de Santiago
Apóstolo, junto com o Padroeiro e, atualmente, com a estátua do Beato José
Luis.
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