quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

José Luis


Não conformado, José escreveu ao general Prudêncio Mendoza, que comandava as tropas de Cotija, pedindo-lhe para se aliar aos cristeros.
Com o apoio de suas tias maternas Maria e Magdalena, se dirigiu a Cotija, onde, após oposição do próprio general Mendoza, devido à sua pouca idade, José foi aceito como porta-bandeira e clarinetista da tropa católica, podendo ajudar os soldados com as esporas, engraxaria as armas, prepararia a comida e cuidaria dos cavalos.
Como o governo perseguia os familiares dos cristeros, José, para proteger a sua família que era conhecida e tinha dinheiro, convenceu todos os seus companheiros para que o chamassem apenas de José Luis.
Quero acreditar que influiu em sua escolha de um nome, diria até religioso, sua devoção a São Luiz Gonzaga, cuja imagem está colocada no altar principal da Igreja de Santiago Apóstolo, junto com o Padroeiro e, atualmente, com a estátua do Beato José Luis.
Os seus companheiros de batalha o chamavam também de Tarcísio, em referência ao mártir romano Tarcísio, do qual tratamos nas breves palavras iniciais, por sua solicitude e caridade para com os outros.


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