O sacerdote de quem antes falamos, contemporâneo do Beato, conta
que ao saberem da prisão de José Luis, todos ficaram muito preocupados com ele;
que seus amigos se reuniam para rezar por ele, pedindo à Santíssima Virgem que não
permitisse que o matassem, mas ao mesmo tempo que ele não renunciasse à sua fé.
De fato, José Luis não queria saber de nada disso, quis somente conservar sua
fé.
Na prisão, José Luis rezava o rosário e
entoava canções de fé. Escreveu à sua mãe dizendo que renunciou a tudo para
fazer a vontade de Deus.
Disse ainda o sacerdote que, da casa de
sua avó, o ouvia cantar: “Ao Céu, ao céu, ao céu quero ir” enquanto esperava
sua sentença. Os federales (federais) estavam usando a paróquia como prisão e
também como curral.
Picazo, o padrinho de primeira comunhão
de José Sánchez, lhe deu várias oportunidades para fugir: ofereceu-lhe dinheiro
para que fosse para o exterior, propôs mandá-lo ao Colégio Militar, em tudo
propondo que ele negasse sua fé. Mas, o futuro beato recusou. Parecia repetir o
texto sagrado de Gálatas: “... que ninguém me atormente; pois eu trago em meu
corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6-17).
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