Conforme o
Presbítero José Luis Villaseñor Castellanos, nos testemunhos da beatificação do
Santo de Sahuayo, se lê que
Depois que o
mataram e o cobriram de terra, o coveiro Luis Gómez, foi à casa do Padre
Ignacio Sánchez, tio carnal de José, lhe contou do assassinato de José, seu
sobrinho, lhe pediu um lençol e junto com o Padre Ignacio regressou ao
cemitério, desenterrou o corpo de José, o envolveu no lençol e o enterrou de
novo ali mesmo; puseram um papel dentro de uma garrafa com o nome de: “José
Sánchez del Río”, aí permaneceram os restos do Beato José durante 26 anos[1].
Quando a população
tomou conhecimento do martírio do jovem “Tarcísio”, José Sánchez del Río, o
José Luis, como era chamado nos tempos cristeros, tentou acorrer ao cemitério a
fim de prestar-lhe homenagens e recolher relíquias, pois o sabiam Mártir do
Cristo Rei e da Virgem de Guadalupe. Rafael Picazo determinou, então, que os
Federais cercassem o cemitério.
O martírio de José
Luis se fundou na defesa da fé e a pedagogia de sua santificação correu a cargo
da Virgem Morena, Nossa Senhora de Guadalupe e do Cristo Rei, sendo um dos grandes
testemunhos, a carta que José enviou a sua mãe na segunda-feira, 6 de fevereiro
de 1928, de Cotija:
Minha querida
mãe:
Fui
aprisionado em combate neste dia. Acho que vou
morrer; mas nada me importa, mamãe. Resigna-te a vontade de Deus; eu morro
muito contente porque morro no lado de Nosso Senhor.
Não se
preocupe com a minha morte, que é o que me incomoda, antes, diga aos meus
irmãos que sigam o exemplo do mais jovem e façam a vontade de nosso Deus. Tenha coragem (força) e mande-me a
bênção juntamente com a de meu pai.
Cumprimento a
todos pela última vez e você receba finalmente o coração de seu filho que tanto
te ama e desejava te ver antes de morrer.
José Luis defendeu
heroicamente a fé cristã diante das altas autoridades mexicanas e, aos 14 anos
e 11 meses, após dizer: “Viva Cristo Rei! Viva Nossa Senhora de Guadalupe!”,
foi martirizado. Dois meninos, um de sete anos e outro de nove anos que depois
se tornaram fundadores de congregações religiosas, presenciaram tudo à
distância, conheceram José e dele foram testemunhas.
Em 22 de junho de
2004, antevéspera da Festa de São João, o Batista, Sua Santidade o Papa João
Paulo II autorizou a promulgação de Decreto da Sagrada Congregação para as
Causas dos Santos, reconhecendo o Martírio de José Luis Sánchez del Río, no
Processo que teve nihil obstat
concedido no dia 21 de outubro de 1996, sob o n° 2133. O Santo Padre João Paulo
II retornou à Casa do Pai antes de inscrever o nome de José no livro da vida.
Os dados citados são do meu livro: Nunca foi tão fácil ganhar o Céu: Memória de José Sánchez del Río / José Luís Lira. – Sobral: Edições Universitárias, 2010. ISBN N° 978-85-7563-605-3.
[1] CASTELLANOS,
José Luis Villaseñor. Vida, murte y beatificación del niño mártir
José Sánchez del Río. Sahuayo, Mich.: Ed. do autor, 2007, p. 55, livre
tradução do espanhol para o português por José Luís Lira.
Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Mãe Maria Santíssima. Boa tarde. Por favor, gostaria de saber como receber 1 relíquia de São José Sanches.
ResponderExcluirObrigada
Michellevichesi@gmail.com